segunda-feira, 6 de julho de 2009

Antonio José da Silva, o dramaturgo Judeu

GILFRANCISCO
Jornalista, pesquisador, professor universitário e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. gilfrancisco.santos@gmail.com



Mártir da Inquisição, a história de Antonio José da Silva, “O Judeu” foi finalmente retratada no filme homônimo, dirigido por Jom Tob Azulay, produção luso/brasileira. As filmagens começaram em 1987, por falta de recursos foram suspensas e reativadas em 1994. O Judeu conta a saga do artista e sua família após seu julgamento pelo Tribunal do Santo Ofício, em Lisboa, para onde os infiéis eram então levados. Mostra ainda as atrocidades praticadas em Portugal em nome da religião, vítimas atingidas pela Inquisição são mostradas nas dolorosas e impressionantes cenas da película, revelando horrores da intolerância religiosa. Antonio José se destacaria com suas peças pelo humor popular, belas canções e uma aguda crítica social, colocando em questão os privilégios da nobreza e das instituições oficiais bem como os tortuosos caminhos da Justiça Portuguesa. No elenco atores portugueses e brasileiros: Felipe Pinheiro, Dina Sfat, José Lewgoy e Cristina Ache, todos já falecidos.

***

I. O barroco em Portugal desenvolveu-se durante um período bastante extenso: vigorou desde o fim do século XVI até o início do sé3culo XVIII. Nesse intervalo, o país alterou momentos de acentuada depressão com fases de incontida euforia. A onda pessimista foi desencadeada pela crise da política mercantilista e se acentuou com o delírio megalomaníaco do jovem rei D. Sebastião, em sua pretensão de anexar ao território português no norte da África, especialmente Marrocos.
Os intelectuais portugueses também conheceram os amargos reflexos da política de caça às bruxas: a repressão comandada pelo Santo Ofício no país deixou o saldo de 1800 pessoas queimadas na fogueira e mais de vinte nove mil (inclusive trezentos brasileiros) condenados a penas diversas. Outro dado importante para conhecer a psicologia do povo português durante a época barroca é o fenômeno do sebastianismo, mito fundado na esperança de que o jovem rei não desaparecera na batalha de Alcácer Quibir.
Antonio José da Silva, dramaturgo brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1705 e faleceu em Lisboa a 18 de outubro de 1739, conhecido pela alcunha de “Judeu”, porque descendia de uma família hebraica. Filho do advogado João Mendes da Silva e D. Lourença Coutinho, cristãos novos que suspeitos de praticar o judaísmo, foram presos em 1713 com os filhos e o tio Luís Mendes da Silva, pelos agentes do Santo Ofício e removidos para Lisboa. (1) Apenas a mãe do futuro dramaturgo fora indiciada e torturada nos cárceres da Inquisição, de que felizmente saiu livre neste mesmo ano.
Vivendo em Lisboa desde os oito anos, concluiu os estudos básicos, estudando as humanidades e bacharelendo-se em cânones pela Universidade de Coimbra. (2) Quando tudo parecia bem, voltara à desgraça familiar, pois o Tribunal da Inquisição era, contudo, cada vez mais impiedoso nas perseguições. Em 1726, Lourença Coutinho fora novamente presa e com ela Antonio José da silva, recém chegado de Coimbra em férias. A mãe é conservada em cárceres até 1728, enquanto o filho, acoimado de judaizante, graças a um auto-de-fé que mal pôde assinar, tais foram às torturas recebidas, foi posto em liberdade. Mas é declarado herege, apóstata, ficto, falso, simulado... Por isso excomungado e teve os bens confiscados. A tenacidade da infeliz família superava, no entanto as infâmias da inquisição.
Dois anos depois, já formado, estabeleceu-se em Lisboa como advogado juntamente com o pai e passa a dedicar-se ao teatro. Sua primeira peça encenada foi Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança (paródia da obra de Cervantes), em 1733. “Achamos nós uma fina sátira aos que querem passar por espadachins e valentões, nutrindo-se de bazófias e vestindo os andrajos da miséria. É magnificamente traçada a figura do protagonista, e não menos completa a do espirituoso Sancho Pança.. Vejamos como ele descreve à sua mulher e filha a muito célebre ilha cujo governo lhe prometera seu amo”: (3)

É a mais excelente do mundo; e mui grande, tem sete palmos de comprido e dois de largo; tem muitas árvores de espinhos, e o que me gabam mais é um passeio que tem d’ortigas, que dizem é uma maravilha: sobretudo tem o pé dos muros um canteiro de boninas, que cheiram, que tresandam; tem muito lega-cachorro, e é tão sadia que todos os anos tem um ramo de peste: quanto ao eu ir bem acomodado, nisso não se fala: Tomara-me eu já nestas limpezas, e então, se Deus quiser, casarei a minha Sanchica com um fidalgo.

Casado com uma prima judia, D. Leonor Maria de Carvalho, de quem teve uma filha de nome Lourença, passa a residir com a mãe, no Largo do Socorro, junto à igreja do mesmo nome. Em 1737, denunciado por uma escrava negra de Cabo Verde, que o poeta castigara, foi levado novamente às barras da Inquisição. Submeteu-se a julgamento, presidido por juízes cujo único intuito era incriminá-lo. E conseguiram-no, sem nenhuma dificuldade. A 5 de outubro do mesmo ano é recolhido aos calabouços do Rocio, com sua jovem esposa, velha mãe, e a negra denunciante, a qual, tomada de inexplicável terror, falecera dias depois.
Dois anos mais tarde, condenado como judaizante recidivo, garrotado, e seu corpo queimado em praça pública, Campo da Lã, em Lisboa, aos 34 anos. Nem a proteção do próprio rei D. João V, que por ele mostrou interessar-se, puderam salvá-lo das garras do Tribunal. De suas obras nada puderam extrair que pudesse comprometer a sua ortodoxia, recorreu-se à espionagem por meio de escutas, ou buracos feitos nos tetos e nas paredes dos cárceres. Nem o testemunho dos guardas, que asseguravam tê-los vistos várias vezes rezando e benzendo-se; nem mesmo o depoimento dos frades dominicanos que juraram em seu favor, afirmando a sua devoção e boa conduta.

II. Antonio José da Silva, que de maneira espontânea retoma ou aproveita como modelo o teatro vicentino, supera a influência do autor da trilogia das Barcas com invulgar talento cênico. (4) Suas peças tinham a designação de óperas, porque embora escritas em prosa, eram entremeadas de árias musicadas. (5) Refletiam o gosto amaneirado da época e ao mesmo tempo influências do burlesco italiano e francês.
Na tradição cômica de Gil Vicente, as criticavam os ridículos sociais, a vaidade dos fidalgos, a “candidez artificiosa das donzelas gráceis e corruptas, a vulgaridade plebéia dos costumes”. Uma nítida intuição do ridículo, cenas movimentadas e dinâmicas, diálogos circunstanciais e felizes, a sátira velada, mas perfeitamente identificável em situações e figuras da época, tudo isso se entrelaçando com o burlesco e apresentações equívocas, levando ao riso franco da platéia, eis o comediógrafo, o Judeu.
Outro não é o motivo porque Guerra do Alecrim e Manjerona, sátira de carnaval, é peça das mais representativas do teatro cômico em língua portuguesa de todos os tempos. Numa época em que renascia em Portugal o teatro, por influência francesa e italiana, Antonio José, levou às casas de espetáculos do Bairro Alto as melhores comédias de fantoches: comédia de costumes, ricas de situações, de tipos humanos e de bons achados expressivos. Este renome teria concorrido, talvez, para que mais tarde se encarniçasse contra ele o zelo do Santo Ofício e ao cabo de várias prisões e torturas a morte na fogueira da Inquisição; uma barbaridade, de que a história guardou a mais decidida execração. Vejamos um trecho de Guerra do Alecrim e Manjerona; em que procura fixar os costumes portugueses de sua época:

Dom Lancerote – Entrem, meus Senhores Doutores.
Dom Gilvaz (À parte) – Em boa me meteu Simicúpio! Eu não sei o que hei de dizer.
Simicúpio – Qual de vossas mercês é aqui o doente?
Dom Lancerote – É este, que aqui está de cama.
Simicúpio – Logo me pareceu pelos sintomas.
Dom Tibúrcio – Ai, minha barriga, que morro! Acuda-me, Senhor Doutor.
Simicúpio – agora vou a isso: ora diga-me, que lhe dói?
Dom Tibúrcio – Tenho na barriga umas dores mui finas.
Simicúpio – Logo as engrossaremos; e tem o ventre túmido, inchado, e pululante?
Dom Tibúrcio – Alguma coisa.
Simicúpio – vossa mercê é casada, ou solteira?
Dom Lancerote – Não, Senhor, que meu sobrinho é macho.
Simicúpio – Dianteiro, ou traseiro?
Dom Lanceroten – Ui, Senhor Doutor! Digo que meu sobrinho é varão.
Simicúpio – De aço, ou de ferro?
Dom Lancerote – É homem, não me entende?
Simicúpio – Ora acabe com isso: eis aqui como por falta de informação morrem os doentes; pois se eu não especulara isso com miudeza, entendendo que era macho, lhe aplicava uns cravos, e se fosse varão, umas limas; e como já sei, que é homem, logo veremos o que se lhe há de fazer.
Dom Lancerote – Eis aqui como gosto de ver os Médicos assim especulativos.
Simicúpio – Pois o mais é asneira: diga-me mais, ceou demasiadamente à noite passada?
Dom Tibúrcio – Tanto como a futura; porque desde que se me acabaram as chouriças, que me trouxe no alforje, me tem meu tio posto a pão e laranja.
Dom Lancerote – Aquilo são delírios, Senhor Doutor.
Simicúpio – Assim deve ser por força, ainda que não queira, pois conforme ao aforismo: Cum barriga dolet, caetera membra dolent.
Dom Tibúrcio – Não são delírios, Senhor Doutor, que eu estou em meu juízo perfeito.
Simicúpio – Por, pois quem diz que tem juízo, não o tem.
Dom Lancerote – Senhor Doutor, o homem está alucinado, depois que uma fantasma, que saiu de uma caixa, o desancou; e sobre isso a grande pena, que tem tomado de umas moças, que aqui introduziu em casa, enganando-as, de cuja insolência se me veio aqui a mãe queixar, que era mulher de bem, ao que parecia.
Simicúpio – Ela é muito criada de vossa mercê.
Dom Tibúrcio – Deixemos isso; o caso é, que a minha barriga não está boa.
Simicúpio – Cale-se, que ainda há de ter uma boa barrigada: deite a língua fora.
Dom Tibúrcio – Ei-la aqui.
Simicúpio – Deite mais, mais.
Dom Tibúrcio – Não há mais.
Simicúpio – Essa bastará – é um forte linguado! Tem mui boa ponta de língua! Vejam vossas mercês, Senhores Doutores.
Dom Gilvaz – A língua é de prata.
Dom Fuás – Úmida está bastantemente.
Simicúpio – Ora, senhores, capitulemos a queixa.
Este fidalgo (se é que o é, que isto não pertence à Medicina) teve uma cólica procedida de paixões internas; porque o espírito agitado da representação fantasmal, e da investida feminil, retraindo-se o sangue aos vasos linfáticos, deixando exauridas as matrizes sanguinárias, fez uma revolução no intestino reto; e como a matéria crassa, e viscosa, que havia nutrir o suco pancreático, pela sua turgência se achasse destinada do vigor, por falta do apetite famélico, degenerou em líquidos: estes pela sua virtude acre, e mordaz, vilicando, e pungindo as túnicas e membranas do ventrículo, exaltaram-se os sais fixos e voláteis por virtude do ácido alcalino...
Dom Lancerote – Eu não entendi palavra.
Dom Tibúrcio – Eu morro, sem saber de quê.
Simicúpio – Conhecida a queixa, votem o remédio, que eu, como mais antigo, votarei em último lugar.
Dom Gilvaz – Eu sou de parecer, que o sangrem.
Dom Fuás – Eu, que o purguem.
Simicúpio – Senhores meus, a grande queixa grande remédio; o mais eficaz é que tome umas bichas nas meninas dos olhos, para que o humor faça retrocesso de baixo para cima.
Dom Tibúrcio – Como é isso, de bichas nas meninas dos olhos?
Simicúpio – É um remédio tópico; não se assuste que não é nada.
Dom Tibúrcio – Vossa mercê me quer cegar?
Dom Lancerote – Calai-vos, sobrinho, que ele Médico é, e bem o entende.
Dom Tibúrcio – Por vida de D. Tibúrcio, que primeiro há de levar o diabo ao Médico, e à receita, que eu em tal consinta (Ergue-se).
Simicúpio – Deite-se, deite-se: o homem está maníaco, e furioso.

“Recomenda-se simplicidade da contextura a ópera denominada Esopaida, ou Vida de Esopo, onde se põe em relevo o espírito agudo e sagaz deste famoso filósofo grego. Inútil será dizer que Antonio José pôs a margem quase tudo o que nos transmitiu a história a respeito dele, servindo-se apenas das circunstâncias de ter sido escravo, corcunda e sumamente espirituoso”. (6)

Geringonça – Ora, Esopo, tu fazes zombaria de mim?
Esopo – Doutor de quando em quando.
Geringonça – Que ande eu morrendo d’amores por ti, e que tu tão seco, tão despegado, e desdenhoso me faças desprezos?
Esopo – Mulher, ou tição do inferno, não me deixará? Como queres que te queira bem se não acho por onde te pegue? Não vês que és uma cozinheira e que sou um doutor?
Geringonça – Tu és doutor?
Esopo – Quando nada; por quê? Não me vistes logo na cara o resplendor doutoral? Vê tu agora se está bem a um doutor casar com uma cozinheira? Já se tu foras doutora, tranca, porém uma criada chirle, fedendo a adubos, nom sufertur in rerum natura.
Geringonça – Ai! Tu sabes latim?
Esopo – In totum, ite, ite, ad temperandas panellas.


As produções literárias de Antonio José da Silva, o Judeu, foram escritas no período de 1727-1737, e obtiveram sucesso extraordinário em Lisboa, onde eram representadas por atores e por marionetes e muitas vezes se inspiravam em assuntos mitológicos, mas domina, de forma absoluta, o espírito tradicional lusitano. E como poucos, souberam criar situações que deliciaram por muitos anos a população lisboeta. As produções pertencem àquele teatro que rompera definitivamente com os modelos clássicos e acolhera o canto e a música como elemento do espetáculo dramático, bem representado à distância, na Inglaterra, por John Gay (1685-1732), o autor de The Beggar’s Opera, (1728).
O dramaturgo Antonio José da Silva, publicou: Vida do Grande D. Quixote de la Mancha e do Gordo Sancho Pança (1733); Esopaida ou Vida de Esopo (1734); Encantos de Medeia (1735); Anfitrião ou Júpiter e Alcmena (1736); Labirinto de Creta (1736); Guerra do Alecrim e Manjerona (1737); As Variedades de Proteu (1737); Precipício de Faetonte , 1738. (7) O permanente sucesso popular das comédias é provado pelas reedições da primeira edição completa: Teatro Cômico Português, 2 volumes, Lisboa, 1744, reúne todas as peças de Antonio José. Uma edição moderna completa foi preparada por João Ribeiro em 4 volumes, Rio de Janeiro, Garnier (1910-1911) e finalmente Obras Completas de Antonio José, Lisboa, Sá da Costa (1958). Sua obra está a merecer uma edição crítica.
A ausência do nativismo brasileiro em suas peças deve-se exclusivamente dele ter passado quase toda a existência em Portugal. Apesar de suas peças despertarem o maior interesse na época, tem sido controvérsia a sua posição em relação à literatura brasileira. (8) “Por maior que tenha sido a importância do seu teatro, não revela nenhuma influência do nosso meio, não foi escrito para ele e não lhe pertence por qualquer título”. (9) O interesse pela biografia trágica do Judeu substituiu durante muito tempo o estudo sério das suas peças, que escritas por brasileiro, são as mais importantes peças dramáticas da literatura portuguesa do século VIIII. O estilo dramático das suas comédias, tipicamente rococó, lembra obras contemporâneas do espanhol Ramon de la Cruz (1731-1794) e do italiano Giambattista Lorenzi. João Ribeiro caracterizou-as como Vandevilles; também se pode lembrar a Zarzuel Madrilenha e o Thêatre de la Foire, de Paris, do século XVIII.




Notas

1. A primeira visitação do Santo Ofício, em terras brasileiras, data de 1591-1592, na Bahia, a segunda em 1618, no Rio de Janeiro. Vieram recolher as denunciam e os depoimentos dos acusados, e não as sentenças, que seriam dadas posteriormente pelo Tribunal, em Lisboa. Já por essa época, o Brasil era um refúgio de judeus, procedentes não só de Portugal como da Espanha, após a integração dos domínios portugueses no vasto império ultramarino da Coroa espanhola.

2. Também em Lisboa, fixou-se residência o poeta mulato carioca, Domingos Caldas Barbosa (1738-1800).

3. Curso de Literatura Nacional, Cônego Fernandes Pinheiro. Rio de Janeiro: Livraria Editora Cátedra, INL/MEC, 3ª ed., p.410, 1978.

4. Trilogia das Barcas, de Gil Vicente: Auto da Barca do Inferno, 1517; Auto da Barca do Purgatório, 1518; Auto da Barca da Glória, 1519.

5. Fontes contemporâneas lisboetas chamam as peças de “óperas”, realmente, em certas cenas há indicações dos instrumentos que deveriam acompanhar a ação dramática, mas as respectivas musicais, de autoria desconhecida, desapareceram.

6. Curso de Literatura Nacional. Cônego Fernandes Pinheiro. Rio de Janeiro: Livraria Editora Cátedra, INL/MEC. 3ª ed., p. 413, 1978.

7. Esta peça foi encenada em 28 de maio de 1818, em Diamantina-Minas Gerais, no teatro particular mandado construir pelo Desembargador, José Fernandes de Oliveira, para a sua amante, Xica da Silva.

8. No Teatro Guadalupe existente em Salvador, na Praça dos Veteranos em fins do século XVIII, ou início do século XIX, foram apresentados alguns textos teatrais aclamadas na época, tais como Labirinto de Creta, Guerra do Alecrim e da Manjerona, Encontros de Medeia, do celebrado teatrólogo, Antonio José da Silva, o Judeu. Os textos se importavam em grande parte; os melhores procediam da Itália (Maffei Goldoni) e da Espanha (Lope de Veiga, Calderón). Os piores de Lisboa, excetuados naturalmente os de Antonio José.

9. História da Literatura Brasileira, Nélson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 4ª ed., p. 126, 1969.

Um comentário:

Tati Nega Flô disse...

Sou do Rio de Janeiro e gostaria de pesquisar sobre minha família no Estado do Sergipe, pois existe uma forte suspeita de que meu bisavô, Sebastião José dos Santos, era judeu, de descendência alemã e foi "obrigado" a trocar de nome. Ele casou-se com Leocádia, um de de seus filhos, Augusto era meu avô. Por onde posso começar minha busca?

Meu email é: tati_csantos@yahoo.com.br

Obrigada