segunda-feira, 6 de julho de 2009

Homossexualismo preto & branco no romance “Bom Crioulo”, de Adolfo Caminha


Um caso de homossexualismo, perversão sexual entre oficiais da Marinha brasileira no final do século XIX é tratado nesse romance de modo ousado e chocante.


GILFRANCISCO – Jornalista, pesquisador e professor universitário
gilfrancisco.santos@gmail.com


Este artigo tem o objetivo de mostrar através do ideário Naturalista, na literatura brasileira, as afirmações das idéias positivistas e cientificistas em voga no fim do século XIX, no romance de Afonso Caminha, intitulado "Bom-Crioulo" (1895). Baseando-se nestas teorias, o autor toma-lhe a precisão e a objetividade descrevendo com impessoalidade, exatidão e minúcia as referidas idéias através das relações processadas pelos personagens.
Essas implicam numa posição de combate, de análise dos problemas evidenciados pela decadência social, fazendo da obra de arte uma verdadeira tese com intenção realista de reformar a sociedade. Justificando que o romance naturalista é marcado por forte análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. O Naturalismo apresenta romances, experimentais como "Bom-Crioulo", segundo o qual o ser humano é um animal: antes de usar a razão deixa-se levar pelos instintos naturais, não podendo ser reprimido em suas manifestações instintivas-como sexo - pela moral da classe dominante. "Bom-Crioulo", romance de tese, cujo enredo é construí do com minúcias, onde o narrador (narração linear, gradativa) fornece um grande painel informativo da paisagem muito comum ao Realismo-Naturalismo. A intenção do romance resume-se em acompanhar as personagens em seu movimento, como se fosse o expectador que registra a evolução do drama alheio sem interferir. Nele tudo caminha numa ordem inalterável até o epílogo, com uma supervalorização do instinto sobre os sentimentos, do animal sobre o racional. Adolfo Caminha trata nesse livro da historia de marinheiros homossexuais (talvez o primeiro da literatura brasileira) e cujo personagem central, Amaro é um escravo foragido, crioulo escolado, de bons sentimentos, como o título sugere, que mantém um conturbado relacionamento com um rapaz branco, meio bisonho. O que é interessante nesse romance, é que os estereótipos contra os negros não desempenham papel algum enquanto a paixão domina o herói do romance. A volúpia é tão forte que atira para o inconsciente, repelindo e como que fazendo desaparecer, os estereótipos do início do livro. O Naturalismo fin-de-siècle No Brasil, o principal representante da estética naturalista foi Aluísio Azevedo (1857 1913), que em 1881, com a publicação de O Mulato tomou-se o introdutor do movimento entre nós. Pois as novas idéias que circulavam na Europa chegaram também até aqui, dando abertura a uma mudança de mentalidade, fervilhando idéias liberais, abolicionistas e republicanas. Menores e mais representativos do ideário naturalista - e dos excessos que o esgotam - foram Júlio Ribeiro, A Carne (1888); Inglês de Sousa, O Missionário (1888); Adolfo Caminha, A Normalista (1893) e Bom- Crioulo (1895). Se, de um modo geral, o Naturalismo na literatura brasileira não passou de um momento episódico no âmbito da afirmação das idéias positivistas e cientificistas em voga no fim do século XIX, coube-lhe o papel de iniciar a tradição regionalista, que se prolongou até a instauração do romance moderno. Tanto o Naturalismo quanto o Realismo igualmente, fixou temas urbanos e regionais. No primeiro caso, interessaram-lhe, não só os casos típicos da burguesia, decadente por falta de bases morais em que assenta todo um sistema social, como também os problemas das classes mais humildes e marginais, precisamente aquelas que eram exploradas pela ganância burguesa do lucro.
Em sua vertente regional, o Naturalismo brasileiro encontrou, nos autores cearenses preocupações com o declínio econômico do Nordeste (secas, migrações), têm representantes importantes como Rodolfo Teófilo (1853-1932) A Fome (1890); Manuel de Oliveira Paiva (1861-1892), D. Guidinha do Poço (1891); Domingos Oliveira (1850-1906), Luiza- Homem (1901).
O Naturalismo amplia as características do Realismo, acentuando-as e acrescentando-lhe certos elementos que tornam inconfundível sua fisionomia. Mas sempre fácil de estabelecer, é mais de grau, de por menos ou de medida. Ambos se fundamentavam nas mesmas bases científicas e filosóficas.
Para os Naturalistas, o determinismo do homem é apresentado como uma máquina guiada pela ação de leis físicas e químicas, pela hereditariedade, pelo meio físico e social. Os seres aparecem como produtos, como conseqüências de forças preexistentes que lhe roubam o livre-arbítrio, que limitam sua responsabilidade e os tomam, em casos extremos, verdadeiros joguetes nas mãos do destino.
A preferência por temas de patologia social, baseando-se nos problemas da hereditariedade, os escritores naturalistas nem hesitaram em ressaltar o efeito das taras, das doenças e dos vícios na formação do caráter, justando-lhes ainda os efeitos complementares da formação familiar, da educação e do nível cultural. Das teorias científicas em voga, amplamente divulgadas na época, o Naturalismo torna-lhe a precisão e a objetividade, descrevendo com impessoalidade, exatidão e minúcia. A literatura engajada no movimento implica uma posição de combate, de decadência social, fazendo da obra de arte uma verdadeira tese com intenção realista de reformar a sociedade. Portanto, o romance naturalista é marcado por forte análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. O Naturalismo apresenta romances, experimentais: a influência de Darwin se faz sentir na máxima naturalidade segundo a qual o homem é um animal. Antes de usar a razão, deixa-se levar pelos instintos naturais, não podendo ser reprimido em suas manifestações instintivas – como sexo – pela moral da classe dominante.
A constante repressão leva às taras patológicas, tão ao gosto naturalista. Em conseqüência, esses romances de atos sexuais e tocantes, inclusive, em temas então proibidos, como o incesto, o homossexualismo, tanto masculino, quanto feminino.Homossexualismo Considerado por alguns como um desvio do desejo, que se orienta para o mesmo sexo, tanto nas fantasias como na relação corporal, segundo a psicanálise e a psiquiatria, o homossexualismo “comum”, admitido e assumido pelo indivíduo, afirma-se com a idade de 11 ou 12 anos de idade. Pode ser exclusivo, e nesse caso o homem não se interessa pela mulher sem que, no entanto, sejam alterados os contatos amigáveis com o sexo feminino.
Distingue-se o homossexualismo culpabilizado e compulsivo, o dos indivíduos que repudiam conscientemente este tipo de prática sexual, do homossexualismo misto, paralelo a uma atividade heterossexual satisfatória. Segundo Freud, o homossexualismo é, antes, de mais nada, uma questão ligada à escolha do objeto, sendo que este último está relacionado à fase narcisista da evolução da criança. Na verdade, o homossexualismo é somente um sintoma e não uma causa. A causa reside no aspecto bissexual fundamental de todo ser. No entanto Freud recupera o homossexualismo e dele faz uma análise, sempre, considerando-o como um resultado. Este é o tema que envolve a narrativa do Bom-Crioulo, do cearense Adolfo Caminha, cuja originalidade da obra é evidente o impacto manifestado e sustentado pelo triângulo amoroso.Bom-Crioulo Autores "malditos" não são privilégio do século XX. Há exatamente cento e quatro anos morria Adolfo Caminha, um dos principais representantes da escola naturalista, talvez o nosso maior "maldito", que ousou tratar de um tema proibido – o homossexualismo na marinha - dentro de uma escola literária considerada menor, talvez daí a conspiração de silêncio que o cerca e à sua obra. Por sua importância, pode ser colocada, ao lado do romancista Aluísio Azevedo, nosso "band leadr" do movimento naturalista. Iniciou-se na literatura como poeta, com Vôos Incertos (1886). Seguiram-se os romances: Lágrimas de um crente; Judite, ambos de (1887); A Normalista (1893); No País dos Ianques (1894); Bom-Crioulo (1895) e Tentação (1896). É verdade que, na literatura apresenta vários perigos, para quem quer por meio dela, atingir os estereótipos. Segundo Roger Bastide em seus estudos afrodescendentes, diz que a poesia lírica só nos mostra uma alma que canta as experiências individuais, enquanto a poesia satírica exagera caricatura e, por conseguinte, ultrapassa o estereótipo banal. Mesmo limitando-nos aos romancistas seria necessário distinguir os estereótipos do autor dos estereótipos de seus personagens.(1) Pode-se lhe censurar aquela mencionada ausência de poesia, e ao seu tempo muitos exploraram ao autor a exploração de tema tão escabroso. Ninguém lhe poderá negar, porém a admirável unidade instrumental, como o autor não se poderá negar a coragem com que abordou o problema e a mestria com que soube desenvolver a trama romanesca, a que seu grande talento emprestava cores ainda mais sombrias. Bom-Crioulo é um romance de tese, cujo enredo construído com minúcias, onde o narrador (narração linear, gradativa) fornece um grande painel informativo da paisagem, muito comum ao Realismo-Naturalismo. A intenção do romance resume-se em acompanhar as personagens em seu movimento, como se fosse o espectador que registrasse a evolução do drama alheio sem interferir. Nele tudo caminha numa ordem inalterável até o epílogo, com uma super valorização do instinto sobre os sentimentos, do animal sobre o racional. Escrito por Adolfo Caminha, Bom-Crioulo é uma triste e sombria história de marinheiros, onde se conta um caso de homossexualismo (talvez o primeiro da literatura brasileira), cujo personagem central Amaro é um escravo foragido, crioulo escolado, de bons sentimentos, como o título sugere “Bom-Crioulo”, que mantém um conturbado relacionamento com Aleixo, rapaz branco, meio bisonho.
A interferência de uma personagem feminina, em terra, atraindo à atuação do moço, faz com que o crioulo o mate sob o acicate (estímulo) do ciúme. A ação progride com força e tensa verossimilhança neste romance até o desfecho. O que é interessante neste romance, é que os estereótipos contra os negros não desempenham papel algum, enquanto a paixão domina o herói do romance. A volúpia é tão forte que atira para o inconsciente, repelindo, e como que fazendo desaparecer, os estereótipos do início do livro. Bom-Crioulo prefigura, em vários sentidos, problemas do mundo moderno - como o universo gay - que os cânones literários recusam, já que se firmaram numa sociedade regida pelo favor, de forte componente cultural escravista. Este é um romance de paixão e morte, maldito e insuportável para seu tempo.
É no negro Amaro, antes submisso e inerte, agora apaixonado pelo grumete louro, o frágil Aleixo, que cresce o animal brutalizado pelo trabalho no eito da fazenda. É a paixão homossexual que o transforma em brioso, arrogante, brutal e o conduz ao crime, quando se vê traído (a reação do ciúme em tomo desse sentimento se faz o jogo amoroso). O branco Aleixo, desprotegido, se esconde atrás do crioulo homossexual; mais seguro, pensa arrumar um amante de mais poses; inexperiente, apaixona-se por uma mulher - e nessa traição encontra a morte.
O romance nos leva a crer, tratar-se de uma vingança contra a instituição militar, com sua disciplina desmoralizante, deprimente e intimidadora, nos moldes do que Raul Pompéia (1863-1895) teria feito em O Ateneu - crônica de saudades -, subtítulo do romance que indica tratar-se de um livro de memórias, publicado em 1888. Com este livro Adolfo Caminha cria uma tensão moderna entre as instituições carcomidas e a vida privada; seja a sua vida sexual - pela qual optou, abandonando a Marinha -, seja a de seu personagem Amaro, ambos evidenciando que a sociedade saída da escravidão estava longe de perder a feição totalitária. Os escritores naturalistas como Adolfo Caminha, partem sempre das bases "científicas" para analisar uma sociedade em flagrante dissolução, da sociedade burguesa romântica do século XIX. Essas concepções roubam do homem todo o seu livre-arbítrio, toda a responsabilidade pelos seus atos, que ficam sendo apenas o resultado inescapável da força e das condições físicas além de seu controle. Ou seja, o protagonista de um romance naturalista está sempre à mercê das circunstâncias e não de si mesmo. Ele parece, muitas vezes, não ter entidade própria, agindo como se fosse teleguiado ou manejado.
O enfoque do Naturalismo, responde a uma tendência de época. O narrador em relação às suas personagens responde à exigência do romancista como um observador dos acontecimentos, mero captador da realidade circundante. E nesse sentido, o romance Bom-Crioulo, demonstra que Adolfo Caminha soube interpretar perfeitamente o receituário naturalista.
Filiado ao pensamento filosófico de Hippolyte Adolphe Taine (1828-1893), que acreditava encontrar na raça, no meio geográfico e social e no momento da evolução histórica os fatores capazes de explicar a produção artística, o desenvolvimento das funções mentais e os fatos históricos; e de Emile Zola (1840-1902), que desejou ver a literatura adotar o rigor metodológico dos trabalhos científicos, a que considerava verdadeiro mestre. Adolfo Caminha foi um crítico imparcial, de grande poder de análise e percepção dos valores estéticos, que lhe permitiu reconhecer, a despeito das limitações da época, o talento de Cruz e Souza (1861-1898). Reuniu suas críticas literárias em Cartas Literárias, publicadas em 1895, recentemente reeditadas pelas Edições da Universidade Federal do Ceará na coleção Nordestina, 1999. Para escrever Bom-Crioulo, Caminha utiliza-se de uma linguagem bastante acessível, e o seu modo de narrar é extremamente peculiar, usando constantemente o diálogo indireto. Tendo como temática predominante o homossexualismo (não aprova nem condena), não foi colocado apenas em relação a Amaro e Aleixo, estende-se também a outros personagens, os quais são aludidos como homossexuais. Resistindo ao tempo, apesar do esquecimento editorial, tão menosprezado pela crítica do tempo e, passados mais de um século de sua primeira edição (Livraria Moderna, editor Domingos de Magalhães, Rio 1895), reeditado 3ª edição Organizações Simões 1956, em 1991 pela Editora Ática, São Paulo, (indevidamente considerada 2ª edição), em 1997, mais uma edição pela Editora Artium, Rio de Janeiro, e recentemente em 2002 pela Martin Claret. O romance Bom-Crioulo é na verdade um dos mais robustos frutos da literatura brasileira e o ponto mais alto do Naturalismo no Brasil.
Padaria Espiritual


Sociedade de cunho filosófico e literário , fundada em 30 de maio de 1892 , por uma plêiade de jovens , dedicou-se ao culto das excentricidades da nova arte . Caracterizando-se então pela atitude boêmia e pelo espírito de troça e reunindo – se em café e bar ; reorganizou-se em 28 de setembro de 1894 , quando passou a ter uma atuação de maior sociabilidade , promovendo conferências e saraus a que comparecia a sociedade de Fortaleza .
O Pão, periódico quinzenário do grupo circulou em Fortaleza de 10 de julho de 1892 até 1906 , com uma interrupção após a publicação do nº6 . Reapareceu a 1º de janeiro de 1895 . Em suas páginas apareceram capítulos de Dona Guidinha do Poço , de Manoel de Oliveira Paiva; Os Brilhantes, de Rodolfo Teófilo; e criminologia e direito, de Clóvis Beviláqua .
A Padaria Espiritual promoveu a edição de livros , entre os quais Trovas do Norte, de Antônio Sales; Os Brilhantes, Maria Rieta e Violação, de Rodolfo Teófilo. Foi o último dos movimentos importantes no Ceará do séc. XIX, teve efêmera duração , porque seus dois principais motivos – a república e a abolição – já haviam logrado seus objetivos. O seu ideal de arte era de nítida formação realista, com marcante influência de Eça de Queirós (1845-1900) , mas estendia-se a admiração a -Guerra Junqueiro (1850-1823) e Ramalho Ortigão. Entre os seus membros alcançaram notoriedade nacional Antônio Sales , Adolfo Caminha e Rodolfo Teófilo. A sua última sessão realizou-se a 20 de dezembro de 1898.

Escrito versus Homem
O autor do romance Bom-Crioulo, Adolfo Ferreira Caminha, filho de Raimundo Ferreira dos Santos e de Maria Firmina Caminha, nasceu em Aracati, Estado do Ceará, no dia 29 de maio de 1867 e faleceu, aos vinte e nove anos de idade, vitima da tuberculose que dominando rapidamente seu organismo debilitado pelo trabalho excessivo.Aos dez anos de idade fica órfão da mãe (vítima da grande seca de 1877), juntamente com mais cinco irmãos, transferindo-se então para Fortaleza, onde estudou as primeiras letras em casa de parentes. Mais tarde, aos 13 anos, seu tio-avô Álvaro Tavares da Silva, residente no Rio de Janeiro, chamou a si os encargos de sua educação, matriculando-o, afinal, na antiga Escola de Marinha.(2) Tendo ingressado na Escola em 1883, pouco tempo depois, numa sessão em homenagem, póstuma a Victor Hugo (1802-1885), na presença do próprio imperador Pedro Segundo, faz eloqüente apologia da Abolição e da República, da liberdade e da democracia. Em 1885 é guarda-marinha e no ano seguinte faz uma viagem de instrução no cruzador Almirante Barroso pelas Antilhas e pelos Estados Unidos da América, e redige um diário com anotações e observações sobre as terras vistas que resultará no livro No País dos Ianques. Em dezembro desse ano irá servir no Solimões, navio que naufragará em 1892, levando consigo, entre tantos, seu companheiro de armas e de letras, Alfredo Peixoto. Em 1887, Caminha serve em nada menos de quatro unidades navais: o couraçado Sete de Setembro, a corveta Niterói, o cruzador Guanabara e a canhoneira Afonso Celso. Ao final do ano, contando com 21 anos de idade é promovido à segundo-tenente. Um ano depois embarca no patacho Paquequer com destino a Fortaleza, onde funda o Centro Republicano do Ceará, do qual fazia parte ao lado de Joaquim Catunda, José do Amaral, João Cordeiro, João Lopes, Jovino Guedes, Antônio Sales, dentre outros e participa ativamente da vida intelectual local. O jovem militar tinha tudo para vencer em sua terra natal: oficial da Marinha, escritor com dois livros publicados no Rio de Janeiro, mas envolve-se num grande escândalo por ter-se unido à esposa de um oficial da Escola Militar, e por represália, recebe ordem do ministro de embarcar num vaso de guerra que partiria logo para a Europa. Sem saída, pressionado por todos os lados, Caminha vê-se obrigado a pedir sua baixa da Marinha, conseguindo logo em seguida uma nomeação de amanuense na Tesouraria da Fazenda em Fortaleza. Em 1891, funda Adolfo Caminha a Revista Moderna e participa como fundador do grupo literário, Padaria Espiritual. Em fins do ano seguinte, muda-se definitivamente com a mulher e duas filhas, para o Rio de Janeiro, como 3º. Oficial adido ao Tesouro Nacional. Cinco anos depois, funda e dirige A Nova Revista, que circulou de janeiro a setembro, onde dá continuidade a seu espírito polêmico.Notas

Estudos Afro-Brasileiros, Roger Bastide. São Paulo: Editora Perspectiva, col. Estudos nº18, 1973.

Antiga Academia da Marinha, em 1858 passou a chamar-se Escola da Marinha e, em 1866, Escola Naval, depois de reunida ao Colégio Naval, criado em 1877.

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