segunda-feira, 6 de julho de 2009


Um Espelho de muitas imagens em Inglês de Sousa

Avô do modernista Oswald de Andrade, Inglês de Sousa foi presidente da província de Sergipe (1881-1882), onde implantou reformas na instrução pública.

GILFRANCISCO; jornalista, professor da Faculdade São Luis de França e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe

Em 1989 estive pela primeira vez em Belém – Pará participando do X ENEL – Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (9 a 13 de outubro, coincidindo com as festividades religiosas do Círio de Nazaré realizada no segundo domingo), onde apresentaria uma comunicação sobre Mário de Andrade. a organização geral do evento distribuiu material aos participantes e junto veio um exemplar do livro “O Cacaulista (cenas da vida do Amazonas)”, coleção Amazônica, publicado pela Universidade Federal do Pará (1973) e ilustrações de Rudol Riehl. Esse foi meu primeiro contato com Inglês de sousa, somente alguns anos depois leria sua obra máxima, O Missionário.
Origens
Herculano Marcos Inglês de Sousa, nasceu em Óbidos em 28 de dezembro de 1853, pequena cidade da província do Pará, situada na época a 200 léguas da capital na margem esquerda do Amazonas, próxima da foz do Trombetas. Filho do Desembargador Marcos Antonio Rodrigues de Sousa e de D. Henriqueta Amália de Góis Brito Inglês. Origina-se de uma das mais antigas famílias paraenses.
Terminados os primeiros estudos em sua terra natal, segue para o Maranhão onde faz o curso ginasial e o preparatório no Recife e matricula-se na Faculdade de Direito do Recife em 1870 e passa férias com a família mo Pará – a última vez em que esteve na região amazônica, conclui o curso em São Paulo em 1876, ano em que publica “Cenas da vida do amazonas: História de um pescador”.
Em 1878, casa-se com D. Carlota Emília Peixoto, sobrinha bisneta de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Dessa união nasceu Inês Inglês de Sousa (paraense falecida em 1912), que mais tarde se casaria com o mineiro José Nogueira de Andrade (falecido em fevereiro de 1919) e juntos tiveram um único filho, José Oswald de Sousa Andrade (1890-1954), a figura mais expressiva do Modernismo Brasileiro. Filho de família abastada, Oswald viveria, sobretudo, de rendimentos imobiliários, conhecendo, porém reveses de fortuna.
Inglês de Sousa dedica-se à política e ingressa no Partido Liberal e ao jornalismo, fundando O Diário de Santos e a Tribuna Liberal e com o Dr. Antonio Carlos a Revista Nacional de Ciências, Artes e Letras. Foi secretário da Relação de São Paulo; deputado à Assembléia Provincial e elabora o projeto de criação da Escola Normal. Beneficiado pelas circunstâncias então favoráveis aos liberais, Inglês de Sousa galgou posições com rapidez.
Em 1822 é eleito presidente do Espírito Santo, volta a Santos e candidata-se a Assembléia Geral. Um ano depois, a conselho médico abandonava a política e advoga em Santos. Em 1890 muda-se para São Paulo e funda o Banco de Melhoramentos de São Paulo e dois anos depois, transfere-se para a capital federal e como especialista em direito comercia, iniciou essa disciplina na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, sendo mais tarde nomeado diretor.
Em 1896 participa da fundação da Academia Brasileira de Letras, de cujo projeto de Estatutos foi redator. Em 1908 foi eleito Presidente do Instituto da Ordem dos Advogados e do 2º Congresso Jurídico Brasileiro. Oito anos depois, se representa o Brasil no Congresso Financeiro Pan Americano em Buenos Aires no qual foi escolhido Presidente da comissão para verificação da legislação sobre letras de câmbio. Quando de Sousa morreu a 6 de setembro de 1918, aos 62 anos no Rio de Janeiro, estava as vésperas do fim da guerra, o armistício foi assinado em novembro e o tratado de Versalhes em 1919. O grande romancista foi sepultado no cemitério de São João Batista com um “dos maiores acompanhamentos de que há memória”, segundo relatou O País no dia seguinte.
Presidente em Sergipe
Após exercer o mandato de deputado na Assembléia Provincial de São Paulo pelo Partido Liberal e criar o projeto de reabertura da escola normal e nomeado pelo conselheiro Saraiva para atuar como Presidente da província de Sergipe. Sergipe enfrentava um momento político delicado, o Partido Liberal se achava dividido na pequena província, era preciso nomear alguém de fora para coordenar a realização do processo eleitoral para deputado provincial e deputado geral do Império.
Depois de realizar uma gestão conturbada de mais ou menos dez meses, na qual realizou uma ampla reforma no ensino primário, secundário e normal, foi transferido para a Província do Espírito Santo, lugar em que também reformou a instrução pública. Como presidente da província de 18 de maio de 1881 a 22 de fevereiro de 1882, publicou em Aracaju a “Reforma e Regulamento da Instrução Pública (1881). A instrução pública reformada foi compreendida por Inglês de Sousa como a única esperança possível para a modernização que ele empreendeu, foi produzida de acordo com suas convicções liberais e positivistas, sobre as virtudes da educação como fator de progresso, que não prescinde da necessária laicização do ensino.
O Regulamento de 11 de setembro da reforma da Instrução Pública do Presidente Inglês de Sousa, nome de projeção nos meios literários do país, com romances marcados pela Escola Naturalista, suprime o ensino religioso das escolas públicas, introduzindo a educação laicizada num desafio à tradição, abrindo espaço à co-educação ao determinar que as escolas públicas seriam freqüentadas por estudantes de ambos os sexos.
O Atheneu Sergipense passou a ser Liceu Secundário de Sergipe com o curso seriado de seis anos. O art. 1º do Regulamento de 5 de junho de 1881 determinando que haverá nesta capital uma Escola Normal destinada a habilitar indivíduos de ambos os sexos na teoria e na prática do ensino primário, a qual seria inaugurada, solenemente em 16 de agosto do mesmo ano. A Escola Normal mista criada por Inglês de Sousa “sofreu críticas violentas e apaixonadas, escandalizando a sociedade patriarcal ao desafiar a tradição da separação dos sexos, considerada pela crítica, liderada pela Pe. Olimpio [uma casa de hermafroditas]”. 1
O Pe. Olimpio Campos (1853-1906) publicou vários textos dirigidos ao presidente da província, condenando a reforma, oferecendo-se para ensinar, sem custos, a cátedra religião “provocando uma das mais ruidosas polêmicas, da qual participou, sob o pseudônimo de Homo, o encarregado da alfândega, Sousa Botafogo. Por todo o confronto verbal, Olímpio Campos jamais soube quem era seu verdadeiro contendor, atribuindo os artigos dos jornais ao próprio presidente Inglês de Sousa.” 2
Talvez esse embate tenha influenciado o Pe. Olímpio Campos a entrar na política, candidatando-se pelo 2º Distrito, o de Estância que abarcava as paróquias de Itabaianinha e Cristinápoles e quando eleito deputado provincial (1882) apresentou projeto de lei restituindo a cátedra de ensino religioso à Escola Normal. Foi ainda deputado geral no Império (1885-1886, 1886-1889). Com a saída do Presidente Inglês de Sousa, a Escola Normal passou a existir duas, uma masculina e outra feminina.
Escola Naturalista
Entre os anos de 1876 e 1877, quando estudante de direito, Inglês de Sousa, dá a público nada menos do que três romances, O cacaulista, História de um pescador e O coronel sangrado. Apesar de ter publicado em primeira mão, romances classificados como naturalistas não garante a Inglês de Sousa a posição de fundador da “escola naturalista”, pois estamos acostumados a ver nas cronologias e manuais da historiografia literária o nome de Aluysio Azevedo como marco inicial do Naturalismo no Brasil.
Alceu amoroso Lima afirma que “Inglês de Sousa representa, na historia do romance brasileiro, a passagem do romantismo ao naturalismo. Não a um naturalismo marcado pela influência de Zola como foi o caso de Aluysio Azevedo, cujo Mulato de 1881, representa o início oficial da nova escola, mas um naturalismo, por assim dizer, intrínseco, marcado pela influência ideológica da Escola do Recife e, principalmente, pela influência do ambiente amazônico, com que o Pará marcou sua infância e sua adolescência.” 3
A Escola Naturalista que aplicando à arte os métodos da ciência positiva visava a reproduzir a sua realidade com uma objetividade perfeita e em todos os aspectos, mesmo os vulgares. Essa escola constituiu-se em 1860 e 1880 soa a dupla influência do realismo de Flaubert e do positivismo de Taine. No Brasil, o principal representante da estética naturalista foi Aluysio Azevedo, que, em 1881, com a publicação de O Mulato tornou-se o introdutor do movimento entre nós. Sua obra máxima, O Cortiço (1890), constitui também a melhor contribuição do naturalismo brasileira. Menores, mas mais representativos do ideário naturalista – e dos excessos que o esgotaram – foram Júlio Ribeiro; A Carne (1880); Adolfo Caminha, a Normalista (1893), Bom Crioulo (1895), 4 e o próprio Inglês de Sousa, com O Missionário (1888). Se de um modo geral, o Naturalismo na literatura brasileira não passou de momento esporádico no âmbito da afirmação das idéias positivistas e cientificistas em voga no fim do século XIX, coube-lhe o papel de iniciar a tradição regionalista, que se prolongou até a instauração do romance moderno.
O positivismo de augusto Comte afirmava que as únicas verdades que o homem pode conhecer são as decorrentes da observação e da experiência; o determinismo social de Hippolyte Taine dizia que o homem é produto do seu meio, sem que o livre-arbítrio ou a vontade própria tenham muitas influências. A combinação das idéias desses filósofos franceses foi o poderoso motor de uma nova escola literária, o Naturalismo.
Em sua vertente regional o Naturalismo brasileiro encontrou nos autores cearenses preocupados com o declínio econômico do Nordeste (secas e migração), representantes importantes como Rodolfo Teófilo, A fome (1890) 5, Manuel de Oliveira Paiva, D. Guidinha do Poço (1891) e Domingos Olimpio, Luzia-homem (1901).
O Cacaulista
Ao propor-se escrever uma série de narrativas sob o título geral de cenas da vida do Amazonas, Inglês de Sousa enfrenta as dificuldades inerentes à transferência do eixo narrativo para as regiões do interior. O cacaulista, primeiro da série, passa-se, como informam as linhas iniciais, “algumas milhas acima da cidade de Óbidos, à margem do Piranamiri.” A história gravita em torno da rivalidade, por questões de terra, entre o adolescente Miguel e o tenente Ribeiro, complicada pelo fato de o jovem está apaixonado pela filha do desafeto. Mas Rita acaba por casar-se com Moreira, moço da cidade, inculcada pelo pai. Os amores difíceis de Miguel e Rita, filha do tenente Ribeiro, mulato enriquecido pela exploração dos vizinhos, se imbricam com os conflitos socioeconômicos de uma comunidade em formação, na grandiosidade esmagadora da Hiléia.
Escrito em 1875 na cidade do Recife, quando o autor cursava o quarto ano da Faculdade de direito, foi publicado um ano depois e teve uma 2ª edição em 1973, pela Universidade Federal do Pará, coleção Amazônica, série Inglês de Sousa, dirigida pelo professor Arthur Cezar Ferreira Reis. Nesta sua obra de estudante, Inglês de Sousa historia a decadência da família rural, no Baixo-amazonas do fim do século XIX. Descrevendo de maneira impressionante um aglomerado humano, fixando com exatidão o meio-ambiente e focaliza, com nitidez, o ciclo regionalista no qual decorre o enredo do seu romance.
Minucioso nos detalhes, na paixão pela terra, no registro dos diálogos, Inglês de Sousa conseguiu elaborar um trabalho que é verdadeiro documento sociológico. Neste volume de estréia, Inglês de Sousa revela-se uma autêntica vocação para os segredos ficcionistas. Considerando-se a época de sua publicação, ele se tornou, para o tempo, um romance audacioso, construído com invulgaridade e ousadia.
O Coronel sangrado
Devemos ao estudo de Lúcia Miguel Pereira, ao analisar a literatura brasileira no período de 1870 a 1920, a constatação que iniciou cronologicamente (1877), o naturalismo no Brasil, com o romance do paraense “O Coronel sangrado” de Inglês de Sousa, naturalista não na técnica, mas no espírito. Durante muitos anos foi difícil estudar a obra de Inglês de Sousa, em virtude dos seus romances não serem reeditados. O romancista e contista João Pacheco ao escrever o volume III (Realismo, 1870-1890) para integrar a coleção “A Literatura Brasileira, publicado pela Cultrix, em 1971, 4º Ed. Ao examinar a obra de Inglês de Sousa, afirma ser inacessível os romances, O Cacaulista (1876) e O Coronel sangrado (1877). O primeiro teve uma segunda edição em 1973, o segundo em 1968, ambos publicados pela Universidade Federal do Pará, revelando para muitos a concisão, a velocidade e a atualidade da narrativa do romancista obidense. Ainda em 2003 a universidade voltou a reeditar a obra com o apoio do Banco do Amazônia e o livro ganhou mais 76 páginas, uma apresentação de Amarílis Tupiassu, abas assinadas por José Arthur Bogéa e fotografias.
Em o Coronel sangrado, Miguel está em Óbidos e destaca-se na narrativa dos acontecimentos dessa cidade provinciana, a disputa política entre conservadores e liberais O tenente-coronel Severino de Paiva Prestes era chamado de o coronel sangrado, por seu hábito de receitar sangrias para solucionar problemas de doenças, com certo êxito. Pretendia o tenente-coronel Severino eleger Miguel vereador por quem se afeiçoara e decidira fazer dele seu protegido. No entanto, os planos do coronel Sangrado malogram, entre outros motivos pelas intrigas paroquiais que se desenvolvem. Morre o Coronel sangrado e Miguel, que nunca esquecera Rita, acaba tendo a realização de sua paixão, quando Moreira também morre num acidente, casando com ela, não sem antes passar cinco anos em Belém do Pará, de onde volta com certo ar de moço da cidade e resolvendo o problema do final aberto do primeiro volume.
Inglês de Sousa publicou cinco livros, todos de temática realista-naturalista, entre 1876 e 1893. Os três primeiros, O Cacaulista, História de um pescador e O Coronel sangrado, publicados num período ainda dominado pelo Romantismo. O maranhense Josué Montello, no prefácio da reedição de 1968 diz ser O Coronel sangrado “livro que revela, nessa hora matinal, os pendores de romancista e o que confere a seu autor uma preeminência ao monólogo, na história do romance naturalista em nosso país.”
O Missionário
No ano em que foi escrito o romance “O Missionário” (1888), publicaram-se duas obras que, por motivos bem diversos, embora igualmente considerados, se destinavam a marcar época na história do nosso romance: A Carne, de Júlio Ribeiro e O Atheneu, de Raul Pompéia. 6 Sergio Buarque de Holanda, comenta em artigo o porque da aclamação de ambas as obras: “O rumoroso sucesso alcançado por aqueles romances destoa singularmente da atitude discreta ou desatenta com que foi acolhido este outro, publicado no mesmo ano e pertencente à mesma orientação: O Missionário, de Inglês de Sousa. A diferença de tratamento é tanto mais injusta quanto o descaso pela obra do escritor paraense não provém de seus defeitos reais, ou provém menos desses defeitos do que da liberdade que o autor pode manter freqüentemente em fase de certos preconceitos de moda e escola. 7
Para Buarque de Holanda “entre esses autores, Inglês de Sousa, não sendo certamente o mais dotado, era talvez o que melhor dominava os próprios recursos e o que menos se ocupava da platéia. Não sei até onde pode enganar essa impressão: a verdade, porém, é que um contraste com A Carne e o Atheneu, seu romance não denuncia grande esforço e nem obediência a um programa severo. Percorrendo-lhe às páginas, percebemos a tranqüilidade honesta e quase descuidada de quem reconhece e sabe aceitar as próprias limitações. Só a madureza de espírito pode consentir tal desembaraço. E Inglês de Sousa não ousam endossar plenamente seus escritos enquanto não teve mão assentada.” 8
Expondo os aspectos sociais e morais de uma existência sacerdotal, com a inevitável queda na floresta amazônica, retrata mais uma vez, segundo as regras materialistas, a força polivalente do meio a destruir implacavelmente a criatura humana. Mas não possui, como naturalista, aquela garra de consciência naturalista de Aluysio Azevedo. José Veríssimo achava que o romance tinha um grande defeito, “cuja gravidade não tentarei diminuir: a desproporção entre o assunto e o desenvolvimento que lhe deu o autor. O drama parece-me pequeno para tamanho cenário, o painel demasiado vasto para a pintura. Deste se não inicial derivam as máculas secundárias que uma crítica meticulosa poderia descobrir na sua composição: excesso e minúcias de descrições e narrações, amplificações de episódios, prolixidade, senão difusão do texto. Esses defeitos, porém, fundem-se e quase desaparecem na fluência da narrativa, na análise inteligente e, por vezes, sutil das caracteres, na excelência das descrições, no interesses que o escritor teve o talento de dar ao seu romance.” 8
O Missionário, romance inteiramente naturalista, fruto exclusivamente de reminiscências, e de leituras sobre o “inferno verde” da Amazônia. O Pe. Antonio de Morais, vigário da aldeia de silves, troca a apatia de um apostolado provinciano, sem sentido e sem drama, pelo heroísmo apostólico ou catequista em meio aos ferozes munducus. Parte para a gloriosa aventura missionária, movido dos mais nobres sentimentos, e do mais vivo idealismo, mas é vencido, em meio à selva bruta, pelas forças dissolventes do meio natural e humano, que fazem atuar, dentro de si, a fatalidade de outra força, do ponto de vista materialista não menos impositiva: a hereditariedade sacerdote acorda o descendente direto de “devasso fazendeiro do Igarapé-mirim.” Vencido pelos impulsos da carne e por todas as suas conseqüências, Antonio de Morais exemplifica chocantemente as teorias psicofissiológicas dos naturalistas.
No seu estudo sobre Inglês de Sousa diz Olívio Montenegro: “De O Missionário não há exagero em dizer que é o romance mais organicamente vivo e completo de quanto podemos filiar à escola naturalista do Brasil. A visão dramática da vida que o autor nos descreve ultrapassa, nas cenas mais características, os ângulos retos da sua visão científica. O leitor não sente facilmente que o romancista premeditou uma experiência como de laboratório com os seus personagens. Eles ordinariamente movem-se, agem, falam e pensam com uma espontaneidade tão natural, que ninguém os dirá servilmente tutelados por uma idéia, instrumentos de uma tese.” 9 Ou como diria Araripe Júnior no início do Prólogo da 2ª edição de O Missionário: “É um livro que entontece, embriaga e farta como uma bebida forte do Amazonas.”


Notas

1. A Educação em Sergipe através da sua história, Maria Thétis Nunes. Aracaju, Memórias de Sergipe, Vol. I – Educação, coordenação, Gilfrancisco, Correio de Sergipe, 2003.
2. Olímpio Campos, Pe. Antonio Carmelo. Uma biografia de Olímpio Campos, Luis Antonio Barreto (Apresentação). Aracaju, Secretaria de Estado da Cultura, 2ª Ed. Revista e anotada, 2005.
3. Inglês de Sousa (textos escolhidos) org. Bella Jozef. Rio de Janeiro, Livraria Agir Editora, 1963.
4. Homossexualismo preto & branco no romance Bom-Crioulo, Gilfrancisco. Ilhéus, Revista Kawé, Ano I, nº1, jan/dez, Universidade Estadual de Santa Cruz, 2002. Aracaju, Jornal da Cidade, 20/21 e 22. Abril de 2003.
5. A Fome, romance de Rodolfo Teófilo, Gilfrancisco. Aracaju, Jornal da Cidade, 5 de janeiro de 2003.
6. Solidão e angustia na alma de Raul Pompéia, Marinalva Alves (pseudônimo de Gilfrancisco). Salvador, A Tarde Cultura, 12 de outubro de 1991.
7. Inglês de Sousa: o Missionário, Sergio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro, Revista do Brasil, 3ª fase, IV – 35, maio, 1941.
8. Um romance da vida amazônica, José Veríssimo. Rio de Janeiro, Garnier, 1903. Estudos de Literatura Brasileira, 3ª Série, São Paulo, USP/Ed. Itatiaia, 1977.
9. O Romance Brasileiro, Olívio Montenegro. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1938.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, boa tarde! Gostaria de que corrigisse parte de seu escrito a respeito de Inglês: este é TIO de Oswald, não seu avô; em razão de ser aquele irmão de Da. Ignês Henriqueta Inglês de Sousa, mãe deste! Aprofunde seus estudos ao tratar, com responsabilidade, de estudos tão pertinentes à nossa Literatura, como é a contribuição historiográfica de sua publicação. Sem ressentimentos. Cordialmente,
Edgard-mestrando em Inglês de Sousa, pela Universidade de São Paulo